A taxa de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) destinadas à Covid-19 registrou um significativo recuo no mês de abril em Canoas. Pelo 11º dia consecutivo, os índices permanecem abaixo de 90%. Nesta segunda-feira (19), 94 pacientes estavam internados, 80,34% em relação à capacidade. Realidade bem diferente da registrada há exato um mês, quando o percentual chegou a 104,10% e havia pacientes em leitos extras.
Desde o início do mês, apenas em dois dias as UTIs Covid apresentaram taxa pouco acima dos 90%. No domingo (18), chegou a cair para 77,78%, mas como o número é dinâmico, de acordo com o fluxo de alta e internação de novos pacientes, voltou a subir na segunda-feira.
Segundo o secretário municipal adjunto da Saúde, Luiz Octavio Martins Mendonça, a taxa de ocupação de leitos de UTI segue em um platô de estabilidade. Contribuem para essa estabilidade a desaceleração da demanda de internação de pacientes graves e o fato de o município ter ampliado consideravelmente a estrutura de atendimento.
A queda também atinge as Enfermarias Covid. Nesta segunda, 99 dos 168 leitos estavam ocupados, uma taxa de 58,93%. Os índices têm se mantido abaixo dos 60% – no dia 12, chegou a 39,84%. Em decorrência da diminuição do número de pacientes, da baixa demanda e do quantitativo alto de leitos livres de Enfermaria, foi possível na última sexta-feira (16) desmobilizar 78 leitos para atender à demanda não Covid e permanecer com uma média de ocupação dos leitos abaixo de 60%, explica o secretário. São leitos que haviam sido convertidos para Covid durante o auge da pandemia.
A redução nos indicadores representa um alívio na pressão sobre a rede hospitalar, mas não significa tranquilidade. A taxa de ocupação acima de 80% em UTI é considerada um estado de alerta para as unidades hospitalares e a gestão, de acordo com Mendonça. “Somente abaixo de 80% é que estamos em situação moderada, com a ocupação em situação de normalidade nas unidades hospitalares”, explica.
Ampliação dos leitos – A criação de novos leitos em um curto período de tempo foi fator determinante para que o município não enfrentasse uma situação ainda mais crítica no auge da pandemia, no mês de março, e a rede hospitalar pudesse funcionar com certa estabilidade atualmente. Para atender a demanda, foram criados 94 leitos de UTI e 208 de Enfermaria Covid nos três hospitais. Hoje, a rede hospitalar opera com 117 leitos de UTI e 168 de Enfermaria, exclusivos para atendimento de casos de Covid-19.
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