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Tecnologia na palma da mão no Centro de Convivência do Idoso

Centro de Convivência do Idoso oferece aulas de celular
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Foto: Alisson Moura

A utilização de aplicativos e outros recursos tecnológicos por parte de idosos está sendo descomplicada por meio de uma oficina. “Hoje, no dia a dia, a gente precisa de certas coisas, como pegar um Uber, pedir um almoço, conversar com a família no WhatsApp e se não souber como fazer tem que ficar dependendo dos outros. Aprender isso é muito valioso”, comenta a dona de casa, Olina das Neves Pereira, de 62 anos. No Centro de Convivência do Idoso, na última quarta-feira (15), foram oferecidas aulas que ensinaram um grupo de 12 idosos a mexer em telefones celulares. Com inscrições encerradas para este semestre, novas turmas devem ser abertas no segundo semestre.

A iniciativa, da Prefeitura de Canoas, foi criada em 2020 para ensinar idosos a usar os dispositivos digitais. Desde então, tem sido um sucesso. As inscrições, podem ser feitas presencialmente, no Centro de Convivência do Idoso (Rua Clemente Pinto, 92, no bairro Nossa Senhora das Graças). “Sempre faltam vagas mas temos lista de espera”, comenta o professor Fernando da Costa Fortes, coordenador do curso.

As aulas gratuitas são oferecidas todos os semestres em duas turmas pela manhã. Uma delas para quem já tem conhecimentos básicos e, outra para iniciantes, que devem fazer as aulas junto com um acompanhante. Ao todo, são 15 vagas.

O objetivo da iniciativa é ajudar o público acima de 60 anos a usar bem as funcionalidades dos dispositivos. “Depende de cada turma, mas em geral, no grupo de iniciantes, focamos em configurações básicas como despertador, teclado virtual, inserir wi-fi e usar aplicativos como WhatsApp, Facebook, Google e YouTube. Nos avançados temos outras demandas, como Uber, iFood, FaceTime. São aplicativos que, uma vez aprendidos, oferecem certa autonomia aos idosos”, explica Fernando da Costa Fortes.

O curso era oferecido apenas de forma presencial, mas a pandemia fez com que as atividades tivessem que ser suspensas em março de 2020 quando o Estado entrou em bandeira preta. Na época, as turmas do semestre ainda estavam em sua terceira semana. “Sendo eles um público de risco, não teríamos como voltar às aulas presenciais tão cedo”, conta o professor Fernando.

Escritório de Comunicação - PMC