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UTI Neonatal do HU alcança uma das menores médias de infecção hospitalar do país

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Foto: Leonardo Pereira

O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário de Canoas comemora os baixos índices de contaminação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da instituição. O serviço está entre os hospitais com a menor média no país, considerando entidades públicas e privadas, segundo índice da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De janeiro a outubro deste ano, foram apenas seis infecções registradas no setor. Nos meses de maio, junho e outubro, não houve casos. “É um indicador muito bom considerando uma unidade desse porte, que conta com 35 leitos e que geralmente estão lotados”, avalia a enfermeira e chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Michele Nascimento. O serviço recebe bebês de 18 municípios gaúchos.

A infecção hospitalar é toda infecção adquirida durante a internação hospitalar ou relacionada a algum procedimento realizado no hospital (como as cirurgias), podendo manifestar-se, inclusive, após a alta. Em espaços como uma UTI Neonatal, os cuidados devem ser ainda mais reforçados, pois é onde ficam internados bebês prematuros, em estado extremamente crítico e vulnerável. “Um baixo índice de infecção hospitalar significa tempo de internação menor, risco de mortalidade menor e também redução de custos para o hospital, além de menos estresse para as famílias, pois sabem que os seus bebês estão em um ambiente seguro”, avalia o médico infectologista, Júlio dos Santos.

Para conseguir reduzir os índices de transmissão hospitalar, foram intensificados o controle e vigilância das infecções. São realizadas vistorias diárias no setor para verificar se estão sendo cumpridas as medidas de prevenção, como a higienização das mãos e superfícies e o isolamento de pacientes suspeitos. Para manter as equipes mobilizadas, não falta criatividade: “Neste mês de dezembro, faremos uma gincana com os funcionários para incentivar uma frequente e correta higiene das mãos”, conta Michele.

O case UTI Neonatal

Para atingir o baixo índice de infecção, uma estratégia tem feito a diferença na UTI Neonatal. Um lavatório instalado na entrada da unidade é parada obrigatória para quem deseja ingressar na unidade, desde a equipe até os familiares ou visitantes dos bebês internados. O espaço conta com pia, sabonete líquido, álcool em gel e papel-toalha. A sinalização na porta ajuda a não esquecer: No início de cada turno chega a formar fila na entrada para a higienização.

O resultado é proveniente de um trabalho contínuo dos profissionais da CTI Neonatal e que se perpetua com o passar do tempo. A vitória é obtida através de uma atuação multidisciplinar de uma equipe integrada que conta com os gestores médicos Paulo Nader e Silvana Nader e a gestora de enfermagem Cristiane Gomes.

A higienização de mãos é a forma mais simples e efetiva de evitar a transmissão de infecções em ambiente hospitalar.

Confira o passo a passo para uma higiene correta:
1. Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar na pia.
2. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).
3. Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
4. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-versa), entrelaçando os dedos.
5. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais.
6. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem.
7. Esfregue o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice-versa), utilizando movimento circular.
8. Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha (e vice-versa), fazendo movimento circular.
9. Esfregue o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa), utilizando movimento circular.
10. Enxágue as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.
11. Seque as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.
*Fonte: Anvisa

Texto: Assessoria de Imprensa/HU

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