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Visitadoras do Programa Infância Melhor recebem qualificação para atenderem bebês vítimas das enchentes

Encontro abordou desenvolvimento das crianças e formas de cuidado para quem ainda não voltou para casa
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Foto: Bruna Ourique

Uma ação conjunta das secretarias municipais de Saúde, Educação, Assistência Social, Esporte e Lazer e Cultura e Turismo e da Secretaria Estadual da Saúde, em parceria com a Organização Mundial para a Educação Pré-escolar (Omep) – Novo Hamburgo e a Zelo Consultoria, realizou na sexta-feira (7) o 1.º Encontro Formativo “Atuação para a Garantia dos Direitos dos Bebês e suas Famílias Atingidas pelas Enchentes de Maio de 2024”. A atividade, voltada nesta edição para visitadoras do Programa Infância Melhor (PIM) de Canoas, foi organizada para qualificar a atuação destas profissionais e outros trabalhadores que atuam em articulação com o PIM, para promover o desenvolvimento integral de bebês diretamente afetados pelas enchentes por meio do fortalecimento das relações entre cuidadores e bebês e da qualificação da experiência de brincar.

As visitadoras do PIM participantes da qualificação receberam informações sobre o cuidado especializado para bebês e suas famílias vítimas das enchentes, em especial aquelas que ainda não conseguiram voltar para as suas casas, e obtiveram orientações sobre a organização de espaços para brincadeiras e atividades e aspectos importantes do desenvolvimento da criança nesta fase da vida.
“Criança é prioridade absoluta. Se a gente pode mudar o começo da vida de uma criança, a gente pode mudar a vida inteira”, defendeu a professora e psicomotricista Rosane Romanini, representante da Omep no encontro.

O secretário adjunto da Atenção Primária e Especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Favio Telis, destacou a importância do olhar humanizado para as crianças e suas famílias face os acontecimentos traumáticos dos últimos anos. “Hoje, cada vez mais, a gente sabe o quanto é necessário esse olhar diferenciado, principalmente para as crianças, por causa de tudo o que a gente está vivendo, não só a enchente, mas também a pandemia, coisas que desestruturaram famílias inteiras”

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